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Corpo de mulher grávida foi encontrado em cerâmica desativada — Foto: Mayara Vieira/ NSC TV |
O crime aconteceu no município de Canelinhas no estado de Santa Catarina. A vítima estava grávida de 38 semanas de uma menininha e era diabética.
De acordo com o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, a mulher grávida teria saído de casa na tarde de quinta (27) para ir a um chá de bebê, desde então não era mais vista. Ainda segundo o policial, o corpo da vítima foi encontrado dentro de um forno em uma cerâmica desativada na grande Florianópolis nesta sexta-feira (28) com o ventre aberto e sem o bebê.
A principal suspeita é uma pessoa que dizia ser amiga sua amiga, pois logo após o crime ela deu entrada no hospital segurando a bebê e afirmando que acabara de ter parido em casa, porém as enfermeiras suspeitaram, a equipe médica constatou que não havia indícios de parto recente na paciente e encaminhou a criança ao Hospital Infantil de Florianópolis, pelo fato de que ela apresentava cortes pelo corpo e acionaram a Polícia.
A mulher e o marido que também é suspeito no envolvimento foram detidos para darem suas versões sobre o caso. Em depoimento a Polícia, a (nome da acusada) diz que também estava grávida, porém sofreu um aborto em Janeiro e escondeu de todos o que havia acontecido, inclusive do marido por isso decidiu roubar a bebê. Confessa ter premeditado o assassinato, atraiu a vítima para um chá de bebê e a matou com tijoladas na cabeça e depois abriu a barriga com um estilete para retirar a criança.
A assassina, fria e calculista ainda compartilhou em seu perfil das redes sociais a notícia de que a vítima estava desaparecida.
O crime bárbaro chocou a cidade e a população brasileira gerando muitas revoltas.
O crime bárbaro chocou a cidade e a população brasileira gerando muitas revoltas.
A identificação do casal não foi divulgado por causa da Lei de Abuso de Autoridade. O nome da mulher grávida também não foi divulgado pois há risco que se chegue assim à identidade da recém-nascida, que tem o direito à preservação da identidade garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Fonte: G1 Santa Catarina